:: Deixe que os mistérios existam ::

quarta-feira, novembro 08, 2006

Sensibilize-se. Por você mesmo.

Sensibilidade. Capacidade de ter atenção às coisas, a maneira como nos dispomos ao que não nos é inerente, a forma com que lidamos com o desconhecido.
Onde está o erro por querer que se preocupe com você na mesma medida e proporção com que você se preocupa com ela? O que há de errado em desejar que esse alguém te dê atenção, carinho, afeto, na exata medida em que seu ego precisa?
Depois de um dia difícil será que é proibido ter vontade de um colo, de um abraço, e um momento onde palavras não sejam necessárias e que apenas um toque sirva de alento e direção? Ou a minha sensibilidade é aflorada demais ou o mundo está degringolando. Porque no meu entender não há mal nenhum em desejar tudo isso. Homens, mulheres, jovens, velhos, todos têm esse direito. O problema está na falta de coerência. Pois o ser humano tem uma inclinação à não ser coerente com aquilo que sente e demonstra. Por isso os conflitos. Dentro de si mesmos, uns com os outros...
As pessoas buscam independência. Financeira tão somente. Ignorando que pra ser independente de fato é preciso muito mais do que isso. É preciso ter a capacidade de enfrentar os medos, os desejos, de ser consciente do que sente. Acreditar. É preciso acreditar que é possível encontrar alguém que realmente dê valor a tudo aquilo que você doa sem que tenha solicitado a você.
Alguém que reconheça que além de um corpo ou rosto bonito, existem sentimentos, que te fazem chorar, reclamar, pedir, esperar, mas que também são capazes de acolher, cuidar, torcer, desejar e, acima de tudo, trocar. Ainda existem pessoas capazes de parar um minutinho do seu dia, por mais atribulado que seja, para dar um telefonema só para que o outro se sinta importante. Existem pessoas capazes de, mesmo em face ao maior cansaço, lembrem do poder regenerador de um abraço sincero – mas precisa ser s-i-n-c-e-r-o. Ainda existem pessoas assim. Pessoas capazes, acima de tudo, de amar. Existem!! Existem??
Mas enquanto me engano de vez em quando seguirei acreditando em mim mesma. Não quero mais me permitir sonhos vazios, relações doentes, falta de respeito e de amor.
Quero a capacidade de me amar antes de mais nada e depois disso me sentir realmente livre e pronta para ser amada. E talvez, feliz. Porque como já dizia Charles Chaplin: “A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe”.

1 Comments:

At quarta-feira, novembro 08, 2006, Anonymous Anônimo said...

Hum...

Sabe o que é bom de vir aqui, é poder ler verdades em que acredito... Mesmo que com poucas esperança ainda creito que nem tudo esta perdido nesse mundo.
Teem dias que um unico abraço seria capaz de fazer qualquer pessoa feliz, poder ouvir o que se passou durante um dia, caminha de mãos dadas sentindo segurança e sorrir de coisas bobas se se sentir bem.
Não é possivel que isso seja só ilusão, que o que vemos é o que o mundo pode oferecer e nada mais, quero mais que esses rotulos tolos que se tem hoje, quero vontade, que verdade, nada força a barra com frases e situações que acabam em nada só porque todo mundo faz.
Ser quem realmente é sem se preocupar com o que vão ou não achar... Assim começa a descobrir a verdade e ver as loucuras... Espero que nessa chuva de letras não sejamos os unicos a gostar de nos molhar...
Assim seguimos...

"através eu vi, só amor é luz
e há de estar daqui até alto e amanhã
quem fica com o tempo
eu faço dele meu e não me falta ao passo coração
e não me falta ao passo coração"
L.H

Beijo doce moça

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